SOBRE MIM:
Prazer, me chamo Juliana Matrone. Sou psicóloga, lésbica, feminista, produtora cultural, e brincante de maracatu. Apaixonada por arvores, mar e cachoeira, gosto muito de artes plásticas e atualmente estou como aspirante em SoulCollage®️. Minha formação inicial foi na fenomenologia e hoje minha abordagem é a psicologia histórico-cultural. Meu objetivo é auxiliar as mulheres a superarem desafios emocionais e desenvolverem habilidades para uma vida mais autêntica. Entendo a prática psicoterapêutica como um recurso de fortalecimento das mulheres, pois o Pessoal é Político. Aposto no cuidado psicológico como forma de fortalecer as autodefesas primeiro num nível individual para daí então, partir para o coletivo, construindo com qualidade nossos projetos revolucionários no mundo.
CRP: 06/150177
PROJETO ATUAL
Meu projeto atual é estudar a ciência psicológica pelo viés das autoras mulheres. Primeiramente, é importante reconhecer que o patriarcado e o sexismo ainda estão profundamente enraizados em nossa sociedade. Essas crenças e estruturas de poder podem influenciar a maneira como o trabalho das mulheres é percebido e valorizado. Além disso, a história da psicologia é frequentemente contada através de uma perspectiva masculina e eurocêntrica, o que significa que os trabalhos das mulheres, foram negligenciados ou até mesmo suprimidos. Portanto, minha clinica trabalha com uma perspectiva de classe, raça e heterossexismo, se ancorando nas contribuições teóricas feministas.
Alegrar-se e viver os sonhos, ser causa ativa da própria potência, conhecer e construir a si mesma e apropriar-se de sua vida, são as melhores respostas a eventos que te prejudicaram, pois a melhor vingança é ser feliz.
MULHERES QUE CONSTRUIRAM A CIÊNCIA PSICOLÓGICA
FORMAÇÃO:
Minha vontade e motivação para escolher a psicologia como ramo de atuação se deu por conta da necessidade de compreensão das minhas emoções. Meu objetivo foi aprimorar a compreensão da inteligência emocional e como se torna inegável a influência dos valores vitais às relações humanas.
Atualmente, desenvolvo projetos em competências socioemocionais com jovens e a população LGBTQIA+. Fui coordenadora do projeto “Análise da escolha profissional” no cursinho comunitário EDUCAFRO, coordenadora técnica na ONG de saúde mental “Nova dimensão”. Sou coordenadora do projeto Promotoras legais Populares- PLPS de Praia Grande. Também atuo no coletivo EFPG, movimento de mulheres feministas da cidade Praia Grande/SP. Idealizadora do projeto teSER, coletivo de profissionais de diferentes áreas que buscam trabalhar e discutir sobre saúde psicossocial integrativa.
HISTÓRICO-CULTURAL
UM POUCO SOBRE MINHA ABORDAGEM
Minha abordagem teórica é a histórico-cultural, ou seja: Entendo a saúde mental como aspecto biopsicossocial, integro a subjetividade, o biológico e o social, compreendendo que essas dimensões constitui e faz parte de cada sujeito. Além disso, é importante saber que nós, psicólogas da abordagem, não pensamos a mente dissociada do corpo! Assim, não existe adoecimento mental que não seja adoecimento somático, e vice-versa. Na Psicologia Histórico-Cultural, entendemos que o psiquismo é mediado por essas relações, então o capital e o capitalismo impactam, na maioria das vezes, negativamente a nossa vida psíquica, empobrecendo as mediações e os processos psicológicos. Além do tema do capitalismo, é importante se questionar também: a política e saúde mental estão relacionadas? Sim, e de muitas formas! Não dá pra pensar sobre subjetividade e constituição do psiquismo sem nos remetermos imediatamente ao cenário histórico, cultural e político em que tudo isso acontece. Estar em um cenário político instável, genocida e irresponsável para com a vida é desorganizador por si só! Identifico na Psicologia Histórico-Cultural um forte aporte para pensar a produção da saúde e da doença a partir da realidade concreta e material.
“Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas.”
Audre Lorde.
Contato
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